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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Omar já é Governador!

Manaus (Am) - Depois de quatro mandatos como vice, sendo dois de vice-prefeito de Manaus e dois de vice-governador, Omar Aziz (PMN) assumiu ontem o comando do Governo do Amazonas com um orçamento de mais de R$ 5 bilhões e o apoio da maioria dos membros da Assembleia Legislativa, da Câmara Municipal de Manaus, da bancada do Amazonas na Câmara de Deputados e dos prefeitos do interior para brigar pela reeleição.




Em cerimônia realizada às pressas no pátio do centro Cultural Palácio Rio Negro, no Centro de Manaus, por conta da chuva, Omar Aziz tomou posse com a entrega da carta de renúncia do ex-governador Eduarda Braga, que deixou o cargo para poder concorrer ao Senado. “Antes que eu fique falando só com as cadeiras, eu quero dizer ao vice-governador Omar que essa benção (a chuva) seja para guiar o seu caminho”, declarou Eduardo Braga.

Pré-candidato à reeleição, Omar participará da campanha eleitoral com uma vantagem sobre os adversários: a força da máquina administrativa do Estado, que tem sido decisiva nos últimos 24 anos. Desde 1986, que todos os governadores do Amazonas elegeram os seus sucessores ou se reelegeram. Foi assim com Gilberto Mestrinho, que garantiu o primeiro mandato de Amazonino Mendes (1987 a 1990) à frente do Governo.

Em 1990, Amazonino retribuiu o acerto e fez de Mestrinho novamente governador. A história voltou a se repetir em 1994, quando Gilberto apoiou a eleição de Amazonino Mendes. Em 1998, com o poder da máquina pública, o governador aproveitou a mudança na lei eleitoral e se reelegeu. Eduardo Braga chega ao governo do Estado em 2002, com as bençãos de Amazonino. Quatro anos mais tarde, disputando a reeleição contra o ex-tutor, Braga sai vitorioso, com larga margem de votos vindo do interior do Estado, justamente onde a influência da máquina do Estado é mais decisiva.

Uma das estratégias mais usadas para amarrar o apoio dos prefeitos dos 61 municípios do interior nas campanhas eleitores são os convênios, geralmente para obras de urbanização ou recuperação de vicinais. O agora governador Omar Aziz poderá firmar esse tipo de contrato até 3 de julho. A partir dessa data, a Legislação Eleitoral proíbe os chamados repasses voluntários. Recursos para tocar esses empreendimentos não serão problema. O Governo do Estado anunciou arrecadação recorde em março.

Dos 7,6 bilhões previstos para o Poder Executivo, depois de três meses de execução do orçamento de 2010, pelo 5,7 bilhões ainda serão aplicados. O Governo conta ainda com um exército de 4,2 mil cargos comissionados para engrossar as fileiras da campanha.



fonte: Acrítica/humaitaemfoco

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